domingo, 9 de dezembro de 2012

Você sabe o que é WEEE ?



WEEE é uma iniciativa derivada da União Europeia que a GE Measurement & Control Solutions recentemente implementou na Europa. O principal objetivo da iniciativa é a prevenção do descarte inadequado de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (WEEE, do inglês "waste electrical and electronic equipment").
A diretiva busca promover a reutilização e a coleta ("take-back") desses resíduos de modo a reduzir seu descarte. Ela também procura melhorar o desempenho ecológico de todos os membros envolvidos no manuseio de equipamentos elétricos e eletrônicos. Esses membros incluem os diretamente envolvidos no tratamento de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos e também produtores, distribuidores e consumidores.
Finalmente, a diretiva WEEE busca aumentar a quantidade de equipamentos devolvidos para descarte adequado a fim de atingir uma taxa de recuperação de 75% na Europa.
Para obter mais informações sobre a diretiva WEEE, visite o site de informações sobre a WEEE www.weeedirectory.com.

QUANDO VER ESSE SIMBOLO ACIMA VOCÊ JÁ VAI SABER DO QUE SE TRATA.

FONTE: http://www.ge-mcs.com/pt/about-us/environmental-health-and-safety/weee.html


sábado, 8 de dezembro de 2012

Você sabe o que é Rohs ?


RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas) é uma diretiva européia (não é lei ainda)que proíbe que certas substâncias perigosas sejam usadas em processos de fabricação de produtos: cádmio (Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs) e chumbo (Pb).
O RoHS é também conhecido como “a lei do sem chumbo” (lead-free) mas esta diretiva também trata de outras cinco substâncias.
Esta diretiva entrou em vigor no dia 1º de Julho de 2006 e a partir desta data nenhum produto usando essas substâncias poderá ser vendido na Europa. Junto com o RoHS entrará em vigor uma outra diretiva que trata da reciclagem de produtos eletro-electrónicos, chamada WEEE (Waste from Electrical and Electronic Equipment, Lixo Vindo de Produtos Eletro-Electrónicos).
Por causa do RoHS, fabricantes de equipamentos electrónicos terão que correr para adequarem seus produtos à nova diretiva de modo a poderem vender seus produtos na Europa.
O problema é que a solda tradicional é composta de 63% de estanho (Sn) e 37% de chumbo (Pb), e os fabricantes terão que buscar outros Elementos para produzir a solda. Como você sabe, a solda é o que “cola” os componentes electrónicos na placa de circuito impresso (PCB) de um produto electrónico. A prata, o cobre e o bismuto são comumente usados na nova composição de solda sem Chumbo.
Esses elementos, no entanto, implicam vários desafios, veja abaixo:
Alta temperatura de fusão: os componentes eletrônicos sensíveis à temperatura foram projetados para suportar até 250 °C, e a solda tradicional de estanho/chumbo funde a 183 °C permitindo uma ampla janela de trabalho, enquanto que a solda sem chumbo funde entre 221 °C e 227 °C, dependendo da composição. Isto significa que o processo produtivo deva aquecer a solda a nova e mais alta temperatura, e requer maior cuidado para não exceder o limite de temperatura estabelecido pelos fabricantes de componentes. Item que era uma preocupação remota quando se usava solda com Chumbo. Ainda em estado de desenvolvimento: a solda de estanho/chumbo é usada há anos e o processo de soldagem é muito bem conhecido. A solda sem chumbo ainda é uma criança e muita pesquisa e desenvolvimento ainda estar por vir com vários diferentes materiais. Até agora não existe um padrão industrial para a solda sem chumbo. Conserto: quando um equipamento electrónico precisa de conserto, a solda usada também deverá ser sem chumbo. O técnico que está efectuando o conserto deve saber exatamente qual é o tipo de solda que foi usada quando o equipamento foi fabricado. Geralmente esta informação pode ser encontrada na placa de circuito impresso (PCB) do equipamento, mas esta informação pode não estar disponível. Mas é seguro usar liga 99C (99,7% de estanho, 0,3% de cobre) quando estiver reparando equipamentos sem chumbo. Inspeção visual: solda sem chumbo tem um aspecto muito diferente da solda tradicional estanho/chumbo e um olho não treinado pode assumir que um ponto de solda está defeituoso, enquanto na realidade não está. Claro que além da solda todas as outras partes do equipamento electrónico – como componentes e a placa de circuito impresso (PCB) – não deve ter nenhum dos seis materiais banidos para serem considerados “de acordo com o RoHS” e poderem ser vendidos na Europa.
O problema todo é basicamente com a reciclagem dos equipamentos electrónicos. A maioria dos equipamentos electrónicos está passando o final de suas vidas em latas de lixo ou aterros a céu aberto, e muitos deles sem nenhum controle químico. A água da chuva ácida dissolve o chumbo e outras substâncias perigosas dos equipamentos electrónicos, e a água da chuva mistura-se com esses materiais indo directo para os lençóis freáticos, indo parar na água que bebemos.
O chumbo pode afectar praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo humano, especialmente o sistema nervoso central. Rins e o sistema reprodutivo também são afectados. Os efeitos são os mesmo caso o chumbo seja inspirado ou ingerido. Em altas quantidades, o chumbo pode reduzir o tempo de reação, fraqueza nos dedos, punhos ou calcanhar, e possivelmente afecta a memória. O chumbo também pode causar anemia.
É interessante notar que, embora a industria de electrónicos esteja sendo direccionada para remover o chumbo de seus processos de fabricação pela diretiva europeia, apenas uma pequena porção de chumbo é realmente usada na produção de equipamentos electrónicos: apenas 0,49% de todo chumbo produzido é usado em solda e apenas 2% do chumbo produzido é usado em toda a industria de eletro-electrónicos. A fabricação de baterias, por exemplo, consome 80% do chumbo produzido no mundo.
Apesar de nos Estados Unidos não existir nenhuma norma similar ao RoHS ou ao WEEE, o Estado da Califórnia aprovou uma lei proibindo o comércio de qualquer equipamento electrónico que tenha tido sua venda proibida na Europa por causa da presença de metais pesados. Esta lei, que é chamada “o RoHS da Califórnia”, entrou em vigor em Setembro de 2003, com Janeiro de 2007 como o prazo final para que todas as empresas se adequem.
A directiva ROHS (Restriction of Hazardous Substances Directive) limita a total de 0,1% o uso de certas substâncias na composição de manufacturados na União Européia, ou importados de EUA, China, Nova Zelândia e outros países. As substâncias restritas são as seguintes:

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rohs

domingo, 2 de dezembro de 2012

Você sabe o que é Resíduo Eletrônico ?

Resíduo computacional também conhecido como Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico, conhecidos pelo acrônimo de REEE (Resíduo de Equipamentos Eletro Eletrônicos)  é o termo utilizado para qualificar equipamentos eletroeletrônicos descartados ou obsoletos. A definição inclui computadorestelevisoresgeladeirastelemóveis/celulares, entre outros dispositivos. A classificação dos produtos por categoria pode ser encontrada no site da Comunidade Européia 

Problema

Os REEE, se descartam de forma inadequada, constituem-se em um sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio,cádmioberílio e chumbo, além de outros compostos químicos como os BFRs (Brominated Flame Retardants). Em contato com o solo, os metais pesados contaminam o lençol freático; se queimados, os BFRs liberam toxinas perigosas. Portanto, a manipulação e processamento dos REEE, de forma incorreta e desprotegida, contamina os seres humanos que executam estas tarefas e o meio ambiente à sua volta.

Legislação

Em função da complexidade do problema da contaminação e do aumento considerável da produção, consumo e consequente descarte de eletroeletrônicos, foi necessária a elaboração de leis específicas, atualmente em vigor em diversas partes do mundo.

União Europeia


Em Janeiro de 2003 entrou em vigor a diretiva 2002/95/CE da União Europeia que regulamenta o tratamento de resíduos de equipamentos eléctricos e electrônicos, obrigando (entre outros) os fabricantes a se responsabilizar por todos os eletrônicos produzidos. Em vigor está também a  Diretiva 2002/95/CE (RoHS) que restringe o uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos eléctricos e electrônicos.
Brasil
No dia 5 de Agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.305 referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, que obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos. No Estado de São Paulo foi promulgada em julho de 2009 a Lei Estadual 13.576 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.

Estados Unidos


A legislação norte-americana não prevê uma regulamentação nacional mas sim, soluções em nível estadual. Até 2012, apenas 24 estados haviam criado suas legislações específicas. Por serem signatários, com ressalvas, da Convenção da Basiléia que bane a exportação de lixo eletrônico, os EUA descartam parte substancial (entre 50 e 80% ) do seu REEE para países como China e Índia, além de diversos países africanos, onde a ausência de legislação adequada permite a ocorrência de contaminação das pessoas e do meio-ambiente.

Africa


A África do Sul possui uma iniciativa de âmbito nacional, relacionada com a reciclagem dos REEE.
Na maioria dos outros países africanos não existe legislação específica e, na verdade, parte deles ainda sofre com o envio de REEE vindos da EU e dos EUA, apesar das restrições .

Oceania


Austrália e a Nova Zelândia possuem uma legislação recém aprovada, e estão iniciando em 2012, a implantação de processos de reciclagem de REEE.

Gerenciamento dos Resíduos e Reciclagem

Para conter os problemas de contaminação previamente descritos, são necessárias regulamentações e procedimentos que garantam a segurança tanto dos trabalhadores envolvidos na reciclagem como das pessoas e do meio-ambiente. Isso denomina-se gerenciamento ou gestão dos REEE.
Para realizar a gestão e reciclagem dos REEE divide-se o processo em etapas chamadas coleta, desmontagem, pré-processamento e processamento. A coleta consiste em receber os REEE, seja através de sistemas que recolhem nas casas dos consumidores, seja através de iniciativas de mutirão de coleta. Há ainda o sistema de ecopontos. Depois de coletados, os REEE passam por um processo de manufatura reversa, onde são desmontados e cada material é classificado. As substâncias tóxicas devem ser neutralizadas, utilizando-se diversos processos físico-químicos.
Os materias que podem ser transformados em matérias-primas são encaminhados para esse fim. Estão incluídos plásticos, ferro, alumínio, fios e cabos, entre outros. Algumas frações como monitores tipo CRT, alguns tipos de baterias, lâmpadas de mercúrio podem apresentar dificuldades ou custos elevados para serem dercontaminados. Nesse caso, estes subprodutos devem sofrer disposição adequada.

[editar]Tecnologias de Coisas

Basicamente existem duas abordagens para o tratamento dos REEE: a manual e a automatizada.
A desmontagem manual permite uma maior seletividade no processo, evitando perdas ao classificar cada matéria-prima da forma correta. Por outro lado é mais lento, de mão-de-obra intensiva e, frequentemente, menos seguro do ponto de vista da saúde e do ambiental. A abordagem manual para os países em desenvolvimento é defendida fortemente pela UNEP em seu relatório de 2009
A automatização permite um processamento mais rápido, mais seguro e com menos mão-de-obra mas também menos eficiente na recuperação de materiais por misturar materiais diferentes.
O cenário ideal seria a combinação de ambas as soluções, onde pessoas melhoram a qualidade do que precisa ser separado e as máquinas otimizam e tornam seguro o processamento.

Substâncias Nocivas e seus efeitos

Os principais contaminantes presentes nos eletroeletrônicos são:

[editar]Arsênico

O Arsênico é um elemento metálico venenoso que se apresenta como pó ou em forma de substâncias solúveis. A exposição crônica ao Arsênico pode provocar várias doenças de pele e diminuir a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos. A exposição continuada ao arsênico pode também causar câncer de pulmão e, muitas vezes, ser fatal.

[editar]Bário

O Bário é um elemento metálico que é usado em velas de ignição, lâmpadas fluorescentes e "getters" em tubos à vácuo. Sendo altamente instável na forma pura, ela forma óxidos venenosos quando em contacto com o ar. Curta exposição ao bário pode levar a edema cerebral, fraqueza muscular, danos ao coração, fígado e baço. Estudos em animais revelam aumento da pressão arterial e alterações no coração no caso da ingestão de Bário durante um longo período. Os efeitos a longo prazo da exposição crônica ao bário em seres humanos ainda não são conhecidos devido à falta de dados sobre seus efeitos.

[editar]Berílio

Berílio foi recentemente classificado como carcinógeno humano, porque a exposição a ele pode causar câncer de pulmão. A preocupação primária de saúde é quanto à inalação de poeiras de Berílio, fumaça ou névoa. Os trabalhadores que estão constantemente expostos ao Berílio, mesmo em pequenas quantidades, e que se tornam sensíveis a ele, podem desenvolver o que é conhecido como doença crônica Berílio (beryllicosis), uma doença que afeta principalmente os pulmões. A exposição ao Berílio também provoca uma doença de pele que é caracterizada por problemas de cicatrização de feridas e surgimento de verrugas. Estudos têm demonstrado que as pessoas podem continuar a desenvolver doenças provocadas pelo Berílio mesmo muitos anos após a última exposição.

[editar]Retardantes de Chama Bromados (BFR)

Os 3 tipos principais de retardantes utilizados em aparelhos eletroeletrônicos são o Polibromobifenilo (PBB), o Éter difenil polibromado (PBDE) e o Tetrabromobisfenol - A (TBBPA). Retardantes de chama fazem materiais, especialmente plásticos e têxteis, mais resistentes ao fogo. Eles são encontrados em forma de pó e no ar através da migração e da evaporação a partir de plásticos. A combustão de materiais halogenados e placas de circuito impresso, mesmo a temperaturas baixas, libera as emissões tóxicas, incluindo as dioxinas, que pode levar a graves distúrbios hormonais. Grandes fabricantes de produtos eletrônicos já começaram a eliminar gradualmente retardadores de chama bromados por causa de sua toxicidade.

[editar]Cádmio

Compostos de Cádmio podem ter graves impactos sobre os rins. O Cádmio é adsorvido pela respiração, mas também com os alimentos. Devido à longa meia-vida no corpo, o Cádmio, pode facilmente se acumular em quantidades que causam sintomas de envenenamento. O Cádmio apresenta um risco de efeitos cumulativos no ambiente devido à sua toxicidade aguda e crônica. A exposição aguda à fumaça de Cádmio provoca sintomas de fraqueza, febre, dor de cabeça, calafrios, sudorese e dor muscular. Os riscos primários à saúde pela exposição a longo prazo são câncer de pulmão e nos rins. O Cádmio também pode causar também enfisema pulmonar e doença óssea (osteomalacia e osteoporose).

[editar]CFCs (clorofluorcarbonos)

Clorofluorocarbonetos são compostos de carbono, flúor, cloro, e, por vezes hidrogênio. Usado principalmente em unidades de refrigeração e espuma de isolamento, não são mais utilizados pois quando liberado na atmosfera, se acumulam na estratosfera e têm um efeito nocivo na camada de ozônio, provocando aumento da incidência de câncer de pele em seres humanos e em danos genéticos em muitos organismos.

[editar]Cromo

Cromo e seus óxidos são amplamente utilizados devido à sua condutividade elevada e propriedades anti corrosivas. Enquanto algumas formas de Cromo não são tóxicas, outras como a de Cromo (VI) conhecida com Hexavalente, é facilmente absorvido pelo corpo humano e pode produzir vários efeitos tóxicos no interior das células. A maior parte dos compostos de Cromo (VI) são irritantes aos olhos, pele e mucosas. A exposição crônica aos compostos de Cromo (VI) pode causar danos permanentes aos olhos, se não for devidamente tratada. O Cromo VI pode também causar danos ao DNA.

[editar]Dioxinas

As Dioxinas e os Furanos são uma família de produtos químicos que compreendem 75 diferentes tipos de compostos tipo Dioxinas e 135 compostos relacionados com os Furanos. Dioxina é o nome genérico da família de compostos compreendendo dibenzo-p-dioxinas (PCDD) e dibenzofuranos policlorados (PCDFs). Dioxinas nunca foram intencionalmente fabricadas, mas se formam como subprodutos indesejáveis durante a fabricação de substâncias como alguns pesticidas, bem como durante a combustão. As Dioxinas são conhecidas por serem altamente tóxicas para animais e seres humanos pois se acumulam no corpo e podem levar a malformações do feto, diminuição da fecundidade e das taxas de crescimento, além de causar doenças no sistema imunológico, entre outras coisas. A Dioxina mais conhecido e mais tóxica é a 2,3,7,8-tetracloro-p-dioxina (TCDD).

[editar]Chumbo

O Chumbo é o metal mais amplamente utilizado nas indústrias, após ferro, alumínio, cobre e zinco. É comumente empregado na indústria elétroeletrônica em soldas, baterias de Chumbo-ácido, componentes eletrônicos, revestimento de cabos, no funil dos CRTs, etc. A curta exposição a níveis elevados de Chumbo pode causar vômitos, diarréia, convulsões, coma ou até mesmo a morte. Outros sintomas são perda de apetite, dor abdominal, constipação, fadiga, insônia, irritabilidade e dor de cabeça. Exposição excessiva contínuada, como em um ambiente industrial, pode afetar os rins. É particularmente perigoso para crianças pequenas, pois podem danificar conexões nervosas e causar distúrbios cerebrais.

[editar]Mercúrio

O Mercúrio é um dos metais mais tóxicos que ainda é amplamente utilizado na produção de equipamentos eletroeletrônicos. É um metal pesado tóxico que se acumula no organismo causando danos cerebrais e no fígado, se ingerido ou inalado. O mercúrio aparece altamente concentrado em algumas baterias, interruptores, termostatos e lâmpadas fluorescentes.
Bifenilos policlorados (PCB) Os Bifenil policlorados (PCBs) são uma classe de compostos orgânicos usados em uma variedade de aplicações, incluindo fluidos dielétricos para capacitores e transformadores, fluidos de transferência de calor e como aditivos em adesivos e plásticos. Os PCBs provocam câncer em animais e também foi comprovado causar um certo número de doenças não-cancerosas em animais, incluindo disfunções no sistema imunológico, sistema reprodutor, sistema nervoso, sistema endócrino e outros efeitos à saúde. Os PCBs são contaminantes persistentes no meio ambiente; devido à solubilidade lipídica elevada e a baixa taxa de metabolismo destes produtos químicos, eles se acumulam nos tecidos ricos em gordura de quase todos os organismos (bioacumulação). A utilização de PCB está proibida nos países da OCDE, no entanto, devido à sua ampla utilização no passado, ele ainda pode ser encontrado em REEE, bem como em alguns outros resíduos.

[editar]Cloreto de polivinila (PVC)

Cloreto de polivinila (PVC) é o plástico mais utilizado em eletrônica e em aparelhos, utensílios domésticos, tubos, entre outros. O PVC é perigoso porque contém até 56% de Cloro que quando queimado, produz grandes quantidades do gás cloreto de hidrogênio, que combinado com a água forma ácido clorídrico e é perigoso porque quando inalado, levando a problemas respiratórios.

[editar]Selênio

A exposição a altas concentrações de compostos de Selênio causa selenosis. Os principais sinais dessa doença são a perda de cabelo, fragilidade das unhas, e alterações neurológicas (como dormência e outras sensações estranhas nas extremidades dos membros).

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Referências

  1.  WEEE Forum http://www.weee-forum.org
  2.  e-Waste Definition, ewasteguide.info, 2012. http://ewasteguide.info/introduction/e-waste
  3. ↑ a b eur-lecux.europa.eu: Directiva 2002/96/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, ... resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE)
  4.  eur-lex.europa.eu: Directiva 2002/95/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, ... restrição do uso de determinadas substâncias ...
  5.  “Lei 12.305 - PNRS”, [1]
  6.  Lei Nº 13.576, de 6 de julho de 2009 do São Paulo, acessado em 23 de Novembro de 2009
  7.  Leis Estaduais Americanas, [2], acessado em 22 de abril de 2012
  8.  Convenção da Basiléia, [3]
  9.  Basel Action Network and Silicon Valley Toxics Coalition (2002-02-25), http://www.ban.org/E-waste/technotrashfinalcomp.pdf
  10.  eWASA, http://ewasa.org/
  11.  Ghana e-Waste Country Assessment. SBC e-Waste Africa Project, http://ewasteguide.info/files/Amoyaw-Osei_2011_GreenAd-Empa.pdf, acessado em 29 de agosto de 2011
  12.  “National Television and Computer Product Stewardship Scheme”, [s.d.]. http://www.environment.gov.au/settlements/waste/ewaste/index.html.
  13. ↑ a b Relatório StEP, 2009, página 13 http://www.step-initiative.org/index.php Solving the E-waste Problem StEP
  14.  Rede Amb3e, Portugal, [4]
  15.  Rede ERP, Portugal, [5]
  16.  Etapas de reciclagem , [6]
  17.  Guia de Substâncias Tóxicas, em inglês
  18.  Informações sobre CFC, em inglês

Fugindo um pouco, mas, você sabe o que é um aterro sanitário?

Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.


Condições e características


A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - PEAD, sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico(CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila.
Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia.
Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m.

No Brasil

No Brasil, um aterro sanitário é definido como um aterro de resíduos sólidos urbanos, ou seja, adequado para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios. Os resíduos industriais devem ser destinados a aterro de resíduos sólidos industriais (enquadrado como classe II quando não perigoso e não inerte e classe I quando tratar-se de resíduo perigoso, de acordo com a norma técnica da ABNT 10.004/04 - "Resíduos Sólidos - Classificação").
A produção de lixo aumenta continuamente e por isso novas soluções são procuradas para desafogar os aterros. Em Contagem, Minas Gerais, tem sido usado o fosfogesso para redução de 30 a 35% do volume de resíduo sólido. Antes da implantação, a alternativa foi testada pelo laboratório do Institute of Phosphate Reserarch (FIPR), nos Estados Unidos.

FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterros_sanit%C3%A1rios
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O que é ambiente?


Pode-se sim definir-se o ambiente como tudo aquilo que nos rodeia, as cidades e aldeias, os desertos e florestas. Ao meio alterado pelo homem, como as cidades, vulgarmente se denomina por ambiente urbano, ao passo que os meios onde o Homem ainda não deixou, ou afetou apenas levemente, se denomina por ambiente natural.
Com a industrialização, o Homem provocou desequilíbrios entre a sua própria ação e os ecossistemas naturais, foi nos anos 80 então que surgiu o conceito de Desenvolvimento sustentável: o equilíbrio entre a ação antropogênica, o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento Social e a sustentabilidade.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Ambiente

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sábado, 1 de dezembro de 2012

O que é Coleta Seletiva ?


Coleta seletiva ou recolha selectiva.
É o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinadomunicípio ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.
Separando o Lixo
O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de residuos.
A reciclagem tornou-se uma ação importante na vida moderna pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade? No inicio os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse económico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado. Com as tecnologias actuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos podem ser destinados ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento. A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objectivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretende-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais eeconômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou ecopontos. Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos residuos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.

Cores padronizadas dos recipientes de resíduos


As soluções convencionais
Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.
Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.
As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.

Implantando a coleta seletiva
A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.
O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.
A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.
É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).
A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.
Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.
Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).
  • Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;
  • PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;
  • Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.
  • PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores.

Resultados.


Ambientais

Os maiores beneficiados por esse sistema são o meio ambiente e a saúde da população. A reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 40% do lixo doméstico - reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil. Se o programa de reciclagem contar, também, com uma usina de compostagem, os benefícios são ainda maiores. Além disso, a reciclagem implica uma redução significativa dos níveis de poluição ambiental e do desperdício de recursos naturais, através da economia de energia e matérias-primas.

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Econômicos

A coleta seletiva e reciclagem do lixo doméstico apresenta, normalmente, um custo mais elevado do que os métodos convencionais. Iniciativas comunitárias ou empresariais, entretanto, podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas. De qualquer forma, é importante notar que o objetivo da coleta seletiva não é gerar recursos, mas reduzir o volume de lixo, gerando ganhos ambientais.

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Políticos

Além de contribuir positivamente para a imagem do governo e da cidade, a coleta seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade. Além das possibilidades de aproximação entre o poder público e a população, a coleta seletiva pode estimular a organização da sociedade civil.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coleta_seletiva
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O que é Reciclagem?


reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem

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